12 DEZ | Pensar África: Os Processos de Democratização dos PALOP no Pós-Guerra Fria

O CEI-IUL organiza, em parceria com o Mestrado e Doutoramento em Estudos Africanos do ISCTE-IUL, mais um ‘Pensar África – Seminário Permanente de Estudos Africanos’ intitulado “Os processos de democratização dos PALOP no pós-Guerra Fria.” Dinamizado pela investigadora da Universidade de Brasília e do ICS-UL, Thaís Queiroz, o evento terá lugar no próximo dia 12 de dezembro de 2016 às 18h, no Auditório Mário Murteira (edifício Sedas Nunes) no ISCTE-IUL.

‘Pensar África – Seminário Permanente de Estudos Africanos’

Esta sessão comemora o 1.º ano de existência do ciclo de seminários ‘Pensar África – Seminário Permanente de Estudos Africanos’. Este é um momento importante para os organizadores deste evento, bem como para todo o público que tem, fielmente, marcado presença nos seminários anteriores.

A ideia que esteve na génese destes seminários – a criação de um espaço de apresentação das investigações dos doutorandos em Estudos Africanos do ISCTE-IUL, bem como da partilha de experiências inerentes ao processo de investigação – germinou em solo fértil e foi crescendo progressivamente. Esta matriz embrionária do ‘Pensar África’ tem sido uma trave mestra ao longo de todo este ano e tem norteado a própria dinâmica dos diversos seminários.

A apresentação, nestes espaços de partilha, dos trabalhos de investigação de investigadores de outras áreas científicas e de outras universidades ainda nos primeiros meses de vida deste seminário são o resultado do amadurecimento e do sucesso deste evento no seio dos Estudos Africanos.

Os processos de democratização dos PALOP no pós-Guerra Fria

Tendo como ponto de partida os diferentes graus de democraticidade no espaço africano lusófono, a investigadora Thaís Queiroz questiona, comparativamente, que fatores explicam as transições democráticas nos diversos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Identifica ainda, na base da sua investigação, o sucesso desta transição nos espaços insulares e um processo mais difícil nos espaços continentais da África Lusófona. As opções metodológicas da investigadora comparam os principais aspetos da liberalização económica e política dos PALOP e testam a hipótese de que os conflitos armados se afiguram como uma variável que explica os diferentes processos de democratização no espaço PALOP.

Chegada a Maputo do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em 2014, após uma ausência de cinco anos, Photo by Impala.pt

 

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Rui Garrido

Research Assistant at CEI-IUL. Ph.D. Candidate in African Studies (ISCTE-IUL) researching State homophobia, Human Rights, and social movements in the Lusophone African space. Works for the Lusophone Observatorium for Human Rights (OLDHUM).

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