Chega: extrema-direita ou populismo de direita radical?

O investigador do CEI-IUL Riccardo Marchi foi entrevistado, pela revista Sábado, para a comentar a caracterização do partido Chega.

“O partido de André Ventura tem mais traços de populismo do que de extremismo de direita, mas os especialistas não são unânimes. Para Cas Mudde, especialista mundial, o seu sucesso não está assegurado – e a atenção mediática não deve ser exagerada.

(…)

Após a eleição do primeiro deputado pelo recém-formado Chega multiplicaram-se os títulos e referências que caracterizam o partido como sendo de extrema-direita – mas será essa definição correta? Ou é o Chega um partido populista da direita radical? E quais as diferenças?

“O Chega pode ser incluído no grupo dos ‘Partidos Populistas da Nova Direitra Radical'”, afirma Ricardo Marchi, investigador do Centro de Estudos Internacionais no ISCTE especializado em movimentos da extrema-direita. A categoria é esta “por apresentar uma visão dicotómica da sociedade – povo contra elite –, políticas de lei&ordem e forte componente de preferência nacional face ao discurso pro-imigracionista da elite”, explica.”

 

Leia o artigo completo no website.

 

Fotografia: Lusa / todos os direitos reservados

As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Riccardo Marchi

Post-doctoral researcher at CEI-IUL. PhD in Modern and Contemporary History (ISCTE-IUL). Research interests: right-wing radicalism (political thought, parties and movements) and the relations between States and radical organizations in contemporary Europe.

Leave a Reply