Já há um laboratório internacional para a imprensa do antigo Império
Um congresso internacional vai analisar a muitas vozes a imprensa periódica colonial do tempo do império português. Será “como um laboratório”, em Maio, em Lisboa.
O que se vê, quando se olha para a imprensa do antigo império colonial português? O que nos mostram os seus artigos, as suas páginas, as suas múltiplas figurações? Um grupo de investigadores decidiu pôr mãos à obra e arriscar o que até aqui ninguém ainda fizera: organizar um congresso para analisar o assunto sob os mais variados ângulos. O congresso, internacional, intitulado Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial vai realizar-se em Lisboa, nos dias 22 a 25 de Maio, e concretiza essa ambição.
Sandra Ataíde Lobo e Adelaide Vieira Machado, investigadoras e ambas da comissão organizadora do congresso, contam ao PÚBLICO como tudo começou. “Desde 2013-14”, diz Sandra, “que andamos a germinar esta ideia da criação de um grupo de estudos ligado à imprensa periódica colonial do tempo do império português. E tínhamos noção de que se tornaria importante pôr investigadores que estudam as diversas regiões, a partir de uma óptica de nação, a terem um olhar mais transversal entre si.” Foi assim que nasceu o GIEIPC-IP (Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português), sigla à qual se ligaram outras, como o CHAM (Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas / NOVA e da Universidade dos Açores) o CEI-IUL (Centro de Estudos Internacionais, Instituto Universitário de Lisboa), o CEC-FLUL (Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) o CEsA-ISEG (Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina, Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa), a BNP (Biblioteca Nacional de Portugal), a Fundação Mário Soares e o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra. A este “exército” de instituições juntam-se, no esforço do congresso, o Arquivo Nacional Torre do Tombo, a CPLP e os projectos Pensando Goa e Memórias de África e do Oriente.
Leia o artigo completo no site do jornal Público e consulte o site da Conferência.
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