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Querida Europa

Talvez todos tenhamos razões para olhar positivamente a Europa. Por exemplo, pelos seus contributos intelectuais para o debate de ideias na sociedade.

Em 1987 Fausto cantava a “querida Europa” que não era aquela dos mercados nem dos mapas cor-de-rosa. Passados 30 anos, de encantamento e de muitos desencantos, os europeus passaram a classificar o seu continente de outra maneira. Hoje ouvimos mais falar de uma “velha Europa”. Mas as características velha e querida ainda se podem juntar numa mesma frase?

Olhando o percurso da Europa parece que sim. Este continente prenhe de turbulência e de processos traumáticos foi também o berço de ideias e experiências políticas e sociais muito interessantes. E em Portugal, como vivemos a Europa? Decerto com melhores olhos que há um par de anos, em que os efeitos da troika tiravam parte da esperança que existia entre nós. Aliás, a receção maioritariamente positiva da eleição de Mário Centeno como presidente do Eurogrupo é disso testemunho. Apesar dos alertas da oposição, neste momento até parece que a Europa reconhece que a mudança de políticas em Portugal surtiu um efeito positivo.

Mas talvez todos tenhamos razões para olhar positivamente a Europa. Por exemplo, pelos seus contributos intelectuais para o debate de ideias na sociedade. Evoco aqui duas publicações muito recentes saídas da lavra da Editora Guerra e Paz.

Leia o artigo completo no site do Jornal Económico.

Photo by Chad Miller / CC BY-SA 2.0

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Cátia Miriam Costa

Researcher at CEI-IUL. PhD in Literature (Univ. Évora). Master in African Studies (ISCSP-UTL). Undergraduate studies in International Relations (ISCSP-UTL). Research interests: intercultural relations, colonial and post-colonial studies, international communicaion, discourse analysis. Work experience: Think tanks and Economic and scientific diplomacy.