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A Nova Conjuntura Internacional

Portugal, como pequeno país, inserido num quadro político internacional de mudança, tem de gerir as suas novas alianças e procurar diversidade.

Estamos próximos de uma mudança radical da conjuntura internacional. Desde o final da Guerra Fria que não se adivinhava uma alteração tão forte nas relações dos vários poderes internacionais. Não se trata apenas da eleição de Donald Trump e do seu olhar sobre o mundo. Trata-se também dos poderes populistas emergentes na Europa, da radicalização da guerra e do terror no Médio Oriente, da afirmação de potências até agora consideradas regionais e da necessidade de imprimir novas dinâmicas a organizações internacionais com um papel importante no mundo, como a UE e a ONU.

A tendência atual será para a fragmentação na UE ou, no mínimo, para o afrouxamento dos laços entre estados-membros, e para uma aposta no bilateralismo dos EUA. Em simultâneo, os BRIC, constituídos por África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia, estão a ganhar poder seja porque asseguram um crescimento económico interno e um investimento externo cada vez mais interessantes, seja porque conseguem posicionar-se geoestrategicamente em termos de política internacional, o que leva a um reequacionamento dos equilíbrios externos.

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Portuguese Prime Mimister António Costa. Photo by FraLiss / CC BY-SA 3.0

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Cátia Miriam Costa

Researcher at CEI-IUL. PhD in Literature (Univ. Évora). Master in African Studies (ISCSP-UTL). Undergraduate studies in International Relations (ISCSP-UTL). Research interests: intercultural relations, colonial and post-colonial studies, international communicaion, discourse analysis. Work experience: Think tanks and Economic and scientific diplomacy.