Se João Lourenço quiser ser um Presidente de transição tem de dialogar com a sociedade civil

A investigadora do Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL) Ana Lúcia Sá foi entrevistada pelo jornal Expresso e pelo jornal Diário de Notícias a propósito das eleições em Angola, que deram a vitória ao MPLA e a João Lourenço, apesar da contestação por parte da UNITA.

Para a investigadora, se João Lourenço “quiser ser um Presidente de transição tem de dialogar com as instituições políticas, com a sociedade civil e com o grupo de jovens descontentes: 70% da população angolana são jovens que vivem nas cidades e têm acesso às redes sociais. E esse acesso às redes fez com que pudessem assistir à compra de um relógio, em leilão e por 500 mil dólares, por um dos filhos do Presidente José Eduardo Santos…”.

Ana Lúcia Sá refere ainda que “José Eduardo dos Santos continuará como presidente do MPLA e o MPLA vai sobrepor-se à estrutura de Estado”, factor que dificultará a entrada em cena de Lourenço.

Leia na íntegra as declarações de Ana Lúcia Sá ao jornal Expresso e ao Diário de Notícias.

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