Os mandatos coletivos desafiam o sistema político no Brasil
Ainda não é certo que o país que se mostrou conservador na eleição anterior dará atenção às agendas dos mandatos coletivos. A eleição de novembro próximo e o resultado das urnas julgarão o destino dessas experiências.
No rescaldo político da grande crise de 2020, o Brasil entra nas eleições municipais. Os candidatos se acotovelam em bancadas públicas e redes sociais para ganhar a atenção do eleitor. Se de um lado a eleição municipal é a mais emblemática caricatura da cultura eleitoral do Brasil, como bem traduziu Victor Nunes Leal no livro “Coronelismo, enxada e voto”, do outro, consoante à espiral da insatisfação política, começam a se consolidar experiências marcadas pela ideia de renovação na forma de representação política que se pronunciam por meio de mandatos coletivos. Fenômeno que baralhou as cartas da disputa eleitoral brasileira.
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Tomada de posse de Jair Bolsonaro / foto de Marcos Brandão/Agência Senado / CC BY 2.0
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