This Week in the News (December 2, 2016)
A morte de Fidel Castro e as incertezas sobre o futuro de Cuba
A morte do líder da Revolução, Fidel Castro, uma semana atrás, ocupou um grande espaço na imprensa continental e mundial. A ilha permanecerá de luto durante 9 dias, durante os quais se irão realizar diferentes homenagens. O corpo de Castro percorrerá todo o país, desde Havana até Santiago, onde será enterrado a 4 de dezembro.
O falecimento do líder gerou diversas opiniões: enquanto alguns festejaram a morte de um ditador, muitos outros lamentaram o falecimento de um revolucionário que inspirou diversas gerações. Entre os mais críticos, Donald Trump recorreu ao seu léxico brutal para criticar duramente Castro. Na outra ponta do arco ideológico, o antigo Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, publicou uma comovedora carta em recordação do seu companheiro revolucionário.
A continuação do processo de aproximação com os Estados Unidos e o fim do embargo e a possibilidade de que a Revolução continue no poder após a morte do seu líder histórico, irmão do actual Presidente Raúl Castro, são as duas questões que mais incertezas têm gerado na imprensa.
O futebol de luto em todo o continente
O sonho do clube brasileiro Chapecoense de ganhar a Taça Sul-americana terminou em tragédia. O avião no qual viajavam em direcção a Medellín, Colômbia, para jogar na final caiu, provocando a morte de 71 das 81 pessoas a bordo. Outras 6 pessoas estão feridas.
No meio da dor, a equipa rival do clube na final da Taça, o Atlético Nacional, solicitou a CONMEBOL que o Chapecoense fosse considerado campeão do torneio.
Na hora em que o jogo deveria ter tido lugar, realizou-se uma emotiva homenagem. Todo o mundo futebolístico recordou os seus colegas falecidos. Antes do jogo entre o Liverpool e o Leeds United, por exemplo, o Estádio de Anfield Road observou um minuto de silêncio.
Entretanto, o clube brasileiro prepara um funeral colectivo para os heróis que levaram ao clube a disputar a sua primeira final continental.
Venezuela fora do MERCOSUL
No primeiro dia do mês de dezembro, a Venezuela foi suspensa como membro pleno do Mercosul por não cumprir uma serie de exigências solicitadas pelo bloco regional. Trata-se de um total de 112 resoluções e 300 parâmetros requeridos para integrar o grupo e que foram solicitados no passado mês de julho.
“O prazo para que a Venezuela ajuste as suas leis as normativas do MERCOSUL esgotou-se”, indicaram fontes diplomáticas dos países membros: Brasil, Uruguai, Argentina, e Paraguai. Em consequência, Caracas não terá nem voz nem votos no bloco regional.
A chefe da diplomacia Venezuelana, Delcy Rodríguez, considerou que há “uma campanha contra a Venezuela” na qual se inventam “todo tipo de coisas irracionais”. Por isso, convocou os cidadãos dos países membros do Mercosul a acudir as embaixadas venezuelanas para defender o seu país e apoiar a sua permanência no bloco regional.
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