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Participação nos Media | “É um mecanismo chave de sobrevivência para regimes autoritários”

Ana Lúcia Sá, investigadora do CEI-Iscte, foi ouvida nos media a propósito do congresso do partido de Obiang, Presidente da Guiné Equatorial desde 1979.

A investigadora e professora de Estudos Africanos no Iscte explica à Swissinfo.ch que a Constituição da Guiné Equatorial atribui o papel de sucessor em caso de demissão, incapacidade ou morte à figura do Vice-Presidente, mas não especifica uma obrigação de declarar eleições imediatamente: “É um mecanismo chave de sobrevivência para regimes autoritários”.

Para a especialista na Guiné Equatorial, avançou à ChannelsTV, é esperado que o “o resultado natural deste congresso é manter o status quo com Teodoro Obiang a concorrer a um novo mandato”.

Leia o resto das intervenções aqui e aqui.

 

As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.
Foto via The Kremlin, Moscow | Trip to Sochi. Russia-Africa Summit| CC BY 4.0

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Ana Lúcia Sá

Associate researcher at CEI-IUL. PhD in Sociology. Research interests: discourses of social scientists and other intellectuals from Central Africa about the representations of the continent, the cultural diversity, and the decolonization of knowledge; the concept of land in African contexts.