A defesa como instrumentos da cooperação político-estratégica em Portugal
O investigador do CEI-IUL, Luís Bernardino, publicou recentemente o artigo “A defesa como instrumentos da cooperação político-estratégica em Portugal. Contributos para uma cooperação de defesa na África subsariana” na revista do Instituto Espanhol de Estudos Estratégicos.
Resumo:
Nas sociedades contemporâneas o vetor da política externa do Estado encontra-se parcialmente assente no emprego do seu instrumento militar, mais concretamente na ação político-estratégico-operacional das suas Forças Armadas. Em Portugal e na relação com África e especialmente com a África Subsariana, este instrumento é preponderante e está omnipresente desde os processos de independência, em 1975, conferindo-lhe maior prevalência na ação, bem como uma dinâmica e grau de relevância e resiliência cada vez maior, nomeadamente na relação bilateral com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e na cooperação multilateral no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Segundo este prisma e num contexto atual em que se pretende definir novos alinhamentos político-estratégicos para as questões da Defesa, em que o Estado Português procura otimizar e racionalizar o uso do seu instrumento militar, adotando uma postura que se pretende mais abrangente, proactiva e proficiente, fará porventura sentido refletir sobre a necessidade de adotar uma política externa de defesa em Portugal e adotar o modelo bimultilateral, empregando o vetor militar como produtor estratégico de segurança e de desenvolvimento sustentado no continente Africano.
Leia o artigo no site do IEEE.
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