A ‘maka’ das estátuas em visão de Angola
As guerras das estátuas, como todas as guerras de memórias, transbordam atingindo figuras ou factos históricos recentes.
No final dos anos 50 do século passado, um grupo de estudantes do ensino secundário luandense estudava diversas insurreições, em busca de experiências úteis a planos locais clandestinos. Entre elas ganhou relevo a revolta anti-soviética da Hungria, onde um dos símbolos maiores era a destruição da estátua de Estaline por um operário equipado com maçarico de acetileno.
O que mais interessou a esse grupo de adolescentes foi o maçarico de acetileno, pois serviria para abrir portas de locais com armas. Porém, constatou-se ser equipamento quase impossível de dissimular, obrigando, assim, a procurar outras formas de rebentar fechaduras. Porém, ao ler sobre insurreições irlandesas voltaram as estátuas, desta vez inglesas em Dublin, já terminado o domínio britânico, motivo de descontentamento irlandês. De novo ninguém se focou nas esculturas em si, mas no facto de alguém, sem deixar rasto, ter sabotado todas ou parte delas.
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