Africa

Curso de Verão | Ativismos Em África: Estado Da Arte, Métodos, Contextos E Casos

Encontram-se abertas as candidaturas para o curso de verão “Ativismos Em África: Estado da Arte, Métodos, Contextos e Casos”. O curso decorrerá entre 4 e 8 de setembro e será coordenado pelos investigadores do CEI-IUL Ana Lúcia Sá, Mojana Vargas e Eduardo Costa Dias. Terá uma duração de 20 horas, decorrendo de segunda a sexta-feira entre as 14:00 e as 19:00 horas. A organização está a cargo do Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL) e do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS-IUL), do ISCTE-IUL. O curso é direccionado a estudantes universitários, activistas, membros de organizações não-governamentais e profissionais que queiram aprofundar o conhecimento sobre as dinâmicas dos movimentos sociais de ativismo e reflectir sobre o potencial transformador dos activismos no continente africano.

Muitos países africanos vivem um contexto em que a sociedade se defronta constantemente contra o Estado ou corporações privadas. Nessa situação, as organizações da sociedade civil tornam-se peça fundamental no xadrez político do continente. Atuando em campos diversos e quase sempre buscando formas não tradicionais de organização, colocam novos desafios à sua análise e interpretação. No seguimento do enorme sucesso da Conferência Internacional Ativismos em África, este curso visa formar, informar, refletir e debater sobre métodos de investigação para a análise das diversas formas de ativismos no continente africano.

Ativismos Em África: Estado da Arte, Métodos, Contextos e Casos

Coordenação: Ana Lúcia Sá, Mojana Vargas e Eduardo Costa Dias (CEI-IUL)

  • Data: 4 – 8 setembro
  • Horário: 2:00pm – 7:00 pm
  • Créditos: 6 ECTS
  • Língua: Português e Inglês
  • Candidaturas: 23 maio – 27 agosto
  • Preço: 100 Euros | Estudantes ISCTE-IUL: 50 Euros
  • Candidatura e inscrição: 35 Euros

Estrutura do programa

  1. Métodos de análise para as diversas formas de ativismos no continente africano.
  2. O potencial transformador dos movimentos sociais no continente.
  3. Direitos Humanos em África
  4. Oportunidades e ameaças dos ativismos em África.
  5. Diálogos ativistas: intercâmbios entre África e suas diásporas.
  6. Análise de Casos: Primavera Árabe; Movimentos de Juventude e Protestos Juvenis em Cabo Verde; Movimentos de Libertação na África Colonial; Movimentos de Mulheres; Ativismo de Direitos Humanos; Movimentos Camponeses na África Subsaariana.

Candidate-se aqui! O curso está disponível na secção “Seminários de Especialização”.

 

 

Bibliografia  Principal

Professora Gefra Fulane

  1. Cunha MI (2013). Género, cultura e justiça: A propósito dos cortes genitais femininos. Análise social, 209: 834-856
  2. Dunkle KL, Jewkes RK, Brown HC, Gray GE, McIntryre JA, Harlow SD (2004). Gender-based violence, relationship power, and risk of HIV infection in women attending antenatal clinics in South Africa. The lancet363, 9419: 1415-1421.
  3. Invisibilidades da guerra e da paz: violências contra as mulheres na Guiné-Bissau, em Moçambique e em Angola. Revista Crítica de Ciências Sociais, 86: 95-122.
  4. Moura T, Roque S, Araújo S, Rafael M, Santos R. (2009).
  5. OMS, UNICEF, FNUAP, etc. (2008). Eliminação da Mutilação Genital Feminina. Declaração Conjunta, Genebra.
  6. Wilson S (2011). Feminist & women movement building in Southern Africa.

 

Professora Silvia Stefani

  1. Anjos JCG (2003). Elites intelectuais e a conformação da identidade nacional em Cabo Verde.  Estudos Afro-Asiáticos, 25 (3), 579-596.
  2. Correia e Silva AL (2004). Cabo Verde: Desafios économicos e a estruturação do Estado. Do Estado-providência (sem contribuintes) ao liberalismo sem empresários. O ciclo da I República. Presentação em VII Congresso Luso-Afro-Braileiros de Ciências Sociais. Coimbra, CES.
  3. Fraser N (1997). Justice Interruptus. New York, Routledge. [Introduction + Chapter 1: From Redistribution to Recognition? Dilemmas of Justice in a “Postsocialist Age”]
  4. Monteiro EF (2016). Crioulidade, colonialidade e género: as representações de Cabo Verde. Estudos Feministas, 24 (3), 983-996.
  5. Stefani S (2016). Resistência urbana e ativismo social na Praia: o caso da Korrenti di Ativiztas. Cadernos de Estudos Africanos. 31, 69-94.
  6. Tripp AM, Casimiro I, Kwesiga J, Mungwa A. (2008). African women’s movements: transforming political landscapes. Cambridge University Press.

 

 

Este curso de Verão é ainda financiado por fundos nacionais da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do projecto estratégico UID/CPO/03122/2013.

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CEI IUL

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