Dipanda: Celebremos o ano 42, apoiemos o ano 43!
Hoje, dia 11, o País, naturalmente, vai celebrar o 42.º aniversário da nossa independência nacional. Vamos dar loas (umas num sentido, outras, as que interessam, noutro), vamos cantar e enaltecer tudo o que de bom aconteceu – esquecendo, naturalmente, nestas alturas, o mal que tiver ocorrido.
Normalmente é assim; celebramos o ano que finda e expectamos que o próximo seja melhor. E fazendo fé nas palavras do Presidente João Lourenço, “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal“, o ano que começa será mesmo muito melhor. É essa a expectativa.
Mas recordemos o que se passou no ano 42 e que nos leva a celebrar o seu fim. Na realidade, até ao dia 23 de Agosto, a vida nacional foi o habitual: quem era quem, o que fazia quem, por onde andava e se estava doente José Eduardo dos Santos, se haveria ou não eleições, etc.
A partir desta data, tudo parece estar a mudar. Primeiro são as eleições gerais que iriam eleger um novo Presidente, o terceiro em 42 anos de independência; segundo, qual seria a amplitude da vitória do MPLA e como reagiria a oposição; terceiro, quem seria o Presidente e como se iria posicionar no plano político e governativo nacional.
Na altura expectei que João Lourenço teria de fazer reformas e poderia ser uma Gorbachev/Gorbachov angolano; quando questionado disse que preferia ser um reformado na linha de Deng Xiao Ping. De uma forma, ou outra, João Lourenço está a criar grandes expectativas para o ano 43 que dia 11 de Novembro irá começar.
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Inauguration of the Angola President Elect, João Manuel Concales Lourenço, at the Agostinho Neto Memorial, Luanda. Photo by / CC BY-ND 2.0
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