O Coronavírus e a política

A epidemia do coronavírus é, ao que parece, não apenas o maior desafio à saúde nos tempos modernos, mas também um sério desafio para a democracia. Todas as medidas, decididas pelos governos dos países atingidos pela epidemia, devem ser vistas sob diferentes ângulos. O aspeto mais importante é, inquestionavelmente, o de salvar vidas, aquele em que as pessoas devem seguir, em teoria, a sua elite política para se protegerem da doença mortal. Esta é a primeira coisa a fazer, mas não a única.

O problema pode estar na suspensão de alguns direitos básicos, partes da Constituição e em algumas decisões pouco claras, que deixam espaço para diferentes interpretações. Muitas vezes, como vimos até agora, os governos declaram medidas para restringir a circulação de pessoas, sabendo que a disseminação do vírus pode ser contida minimizando o contacto social entre a população. Às vezes, restringem até o acesso da comunicação social às informações, acreditando que evitar o pânico e os sentimentos de perigo entre as pessoas não excede a sua capacidade de tolerância.

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As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.
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Mirko Stefanovic

Reseacher at CEI-IUL. Associate Professor at Law School of University NOVA in Lisbon. A Lawyer by education, he served as State Secretary and General Secretary at the Ministry of Foreign Affairs of Serbia. Between 1992 and 2001 he was Ambassador of Yugoslavia in Israel and between 2011 and 2015 he was Ambassador of Serbia in Portugal.

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