Os três tipos de apartheid impostos por Israel
O historiador Israelita Ilan Pappé é convidado do CEI-IUL, em parceria com o ICS-ULisboa, no âmbito da conferência internacional Beyond Planetary Apartheid, que decorre entre 9 e 11 de Maio. Neste contexto, Pappé foi entrevistado pelo Expresso para comentar o conceito de aparteid aplicado à realidade Israelita.
Para o historiador Ilan Pappé, que vem a Lisboa esta semana, a criação de Israel assenta na limpeza étnica dos palestinianos
Israel está em contagem decrescente para o seu 70º aniversário a 14 de maio, com a promessa de um presente desejado — a instalação da embaixada dos EUA em Jerusalém — que constitui uma grande provocação aos palestinianos. “Israel é uma história de sucesso em termos de criação de uma nova cultura, de uma economia vibrante, de uma nação altamente tecnológica e da união de imigrantes judeus de tantas partes do mundo. Mas esse sucesso foi construído sobre a ruína do povo palestiniano”, defende o historiador israelita Ilan Pappé, em entrevista ao Expresso. “Todo o projeto sionista consistiu na substituição dos palestinianos, que eram a população nativa, por imigrantes e colonos. Israel foi um projeto catastrófico para os palestinianos, e ainda o é em muitos aspetos.”
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As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador. Ilan Pappé / Photo by L.Willms / CC BY-SA 3.0
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