“Revoluções sem líder”, “rebelião global em curso”? Há “contágio” mas não movimentos acéfalos
A investigadora e sub-directora do CEI-IUL Ana Lúcia Sá comentou, em entrevista ao Expresso, a vaga de movimentos de protesto que se têm registado em alguns países.
“As manifestações em Paris, Hong Kong, Beirute ou no Chile são movimentos espontâneos sem uma estrutura organizativa permanente”, defende um investigador do IPRI. “Não creio que estejamos diante de novas manifestações de lideranças ou de acefalias dos movimentos”, contrapõe a subdiretora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE.
Ana Lúcia Sá, professora de Estudos Africanos no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e subdiretora do Centro de Estudos Internacionais daquela instituição universitária, afirma estarmos perante “uma vaga de protestos com motivações diversas”. “As pessoas pedem o fim de ditaduras, mais liberdade de expressão, melhores condições socioeconómicas, em expressões diversas de ação coletiva e de ocupação das ruas”, prossegue.
“O facto de a comunicação entre manifestantes ser realizada através de canais que escapam às tradicionais formas de observação leva a que nem sempre seja imediato encontrar as lideranças dos protestos ou atribuir-lhes um rosto bem definido”, adverte Ana Lúcia Sá ao Expresso. “Isto é válido nestes protestos que testemunhamos hoje, mas o mesmo sucedeu noutros do passado”, acrescenta.
Leia o artigo completo no site do Expresso.
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