Angola e o apoio do FMI

Apesar de Angola, numa primeira fase, ter dito que o apoio do FMI visava, unicamente, um sistema de apoio do Programa de Estabilização Macro-económica e no âmbito da Coordenação de Políticas Económicas (Policy Coordination Instrument – PCI), desde o início que o FMI, ainda que respeitando a vontade do Governo angolano, afirmava que teríamos que ser obrigados a acionar um pedido de financiamento.

Ora, isso acabou por acontecer quando na passada segunda o Ministério das Finnanças Angolano anunciou, em comunicado, que o ajustamento do programa de apoio do FMI poderia incluir o financiamento. Ou seja, ainda que em Junho de 2016 o então Presidente José Eduardo dos Santos tenha dito que só queria manter com o FMI uma relação de diálogo e consultas, vamos acabar por aceder ao programa de ajuda EEF (Programa de Financiamento Ampliado) com todas as consequências que isso trará à economia nacional e ao apoio social.

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As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.

Foto: Sede do FMI em Washington, D.C. / domínio público

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Eugénio Costa Almeida

Researcher at CEI-IUL. Researcher at CINAMIL. PhD in Social Sciences, specialisation in IR and M.A. in IR (ISCSP-UTL). Currently: Post-Doc at Univ. Agostinho Neto (Luanda).

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