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"É difícil prever se Trump quer fazer da Síria a sua guerra"
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“É difícil prever se Trump quer fazer da Síria a sua guerra”

Numa conversa feita antes do ataque à Síria, o diretor do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, Luís Nuno Rodrigues, fala ao DN sobre a posição do presidente americano em relação ao Iraque e Afeganistão, da guerra comercial com a China, da tensão com o Irão e da cimeira com Kim Jong-un.

Quando chegou à presidência, Trump herdou duas guerras – Afeganistão e Iraque – que Obama já herdara de Bush. No Afeganistão o presidente americano decidiu enviar mais tropas, revertendo uma decisão de Obama. Foi uma boa estratégia?

Foi uma estratégia pensada para forçar os talibãs a sentarem-se à mesa das negociações e a encontrar uma solução política. O que é certo é que até agora não parece ter dado bons resultados. Ainda no início deste ano se registaram uma série de ataques no Afeganistão que levaram o presidente Trump a dizer que já não estaria disponível para essas conversações e, por conseguinte, a privilegiar uma solução militar. É um dos dossiers que a nova dupla Bolton/Pompeo [o conselheiro para a Segurança Nacional John Bolton e o secretário de Estado Michael Pompeo] terá que abordar nos próximos meses.

Trump garante sempre ter sido contra a invasão do Iraque. Verdade é que o presidente nunca visitou as tropas no terreno – mandou o genro ao Iraque em 2017. Não é um sinal de desprezo, num presidente que gosta tanto de afirmar o seu apreço pelas forças armadas?

Relativamente ao Iraque, tal como a outras regiões, temos tido uma sucessão de declarações polémicas de Trump, desde a sugestão de que os Estados Unidos deveriam apropriar-se de petróleo iraquiano até ao mais recente desabafo de que os líderes do Iraque eram um “bando de ladrões”, passando por uma crítica direta à decisão de George W. Bush de invadir o Iraque, considerando-a como a “pior decisão” alguma vez tomada em Washington. Mas também aqui o aparente ceticismo de Trump não encontrou correspondência com uma política de retraimento e cerca de 5000 militares americanos continuaram no terreno, apoiando as forças iraquianas sobretudo na luta contra o Estado Islâmico

Trump está disposto a fazer da Síria a sua guerra?

Continue a ler a entrevista no site do DN.

Photo by Michael Vadon / CC BY-SA 4.0

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Luís Nuno Rodrigues

Director and researcher at CEI-IUL. Associate Professor at ISCTE-IUL. Editor of the Portuguese Journal of Social Science. Ph.D in American History (University of Wisconsin). Visiting professor at Brown University.