Entrevista | CPLP e convivência com a Guiné Equatorial
O investigador do CEI, Fernando Jorge Cardoso, foi ouvido pela agência Lusa sobre a situação da democracia em alguns países da CPLP e a sua boa convivência com a Guiné Equatorial.
Em entrevista à agência Lusa, o investigador do ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa e do Instituto Marquês de Valle Flor considera as relações entre a Guiné Equatorial e muitos dos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização em que entrou em 2014, não têm sido afetadas pelas questões de direitos humanos ou pelas críticas ao regime autoritário de Teodoro Obiang.
“Pergunto-me porquê e a resposta ao meu próprio porquê é o seguinte: é porque a natureza dos regimes na maioria dos países da CPLP é muito parecida com a da Guiné Equatorial”, resume Fernando Jorge Cardoso.
“Ou seja, Angola Moçambique São Tomé e Príncipe, por exemplo, mesmo chamando-lhes democracia, vivem uma situação que não é muito diferente daquilo que se passa na Guiné Equatorial relativamente à atitude perante a imprensa, perante a oposição ou ao procedimento em instituições estatais relativamente aos cidadãos em geral”, exemplifica.
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As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador. Foto via DW Africa
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