João Lourenço e o Estado em que está Angola

Os angolanos querem ouvir o Presidente do começo do seu mandato, que ia directo ao assunto, e não voltar a ouvir um discurso do Estado da nação de três horas como no ano passado. O agravamento da situação social e a luta contra a corrupção deverão ser os eixos.

Será no fim da manhã desta quinta-feira que o Presidente de Angola, João Lourenço, faz o seu discurso do Estado da nação, intervenção muito aguardada em virtude do agravamento da situação social e da luta de bastidores que acompanha os processos sobre corrupção. Comentários de rua incidem também num outro ponto: que a duração do discurso não seja excessiva. No ano passado foram três horas. Esta observação é importante pois traduz o desejo de formas mais diretas e simples na comunicação entre o Estado e a sociedade. Tais formas constituíram imagem de marca de João Lourenço após a sua eleição em 2017, porém sofreram bastante diminuição posterior.

O discurso foi preparado, em grande medida, com base nos relatórios enviados pelos ministérios às assessorias do Palácio da Cidade Alta e o quadro prévio nos dias anteriores teve elementos muito notados.

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As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.

Assembleia Nacional de Angola / foto de David Stanley / CC BY 2.0

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Jonuel Gonçalves

Guest researcher at CEI-IUL. PhD on Water Resources Economy in Southern Africa and South America (UFRRJ). Post-doctoral researcher and Professor at the Strategic Studies Institute of the Universidade Federal Fluminense.

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