“Tempos únicos exigem que não se façam juízos de valor precipitados”
Tempos únicos exigem que não se façam juízos de valor precipitados e ainda menos que nos deixemos levar por populismos fáceis que nos fazem acreditar que a China é um gigante incontestado interna e externamente e que a Europa tombou totalmente sobre o seu próprio peso.
São tempos únicos aqueles que vivemos. Mas nem sempre é assim quando uma crise acontece, qualquer que ela seja, ou uma rotina é quebrada. Os tempos da Covid-19 caracterizam-se pela incerteza, pelo medo e pela confrontação que temos diariamente com a falibilidade do ser humano e das suas conquistas científicas e tecnológicas. É difícil aceitar que quem procura planetas e sistemas solares alternativos não tenha resposta para um vírus que surgiu no seu próprio planeta. Contudo, é essa a realidade em que vivemos atualmente.
Entre medos e incertezas, vamos titubeando nas decisões que, perentoriamente, temos de tomar. Mandar ou não os nossos filhos à escola, manter o teletrabalho ou regressar ao local de trabalho, marcar ou não férias parecem, agora, passos de gigante. Embora estas decisões hoje nos pareçam desafios gigantescos, a verdade é que as situações de excecionalidade foram-se vivendo de diferentes formas, mas pareciam não nos afetar tão diretamente.
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