A nova abordagem dos EUA para o Médio Oriente

A comunicação entre a Casa Branca em Washington e Jerusalém está num período de turbulência, obviamente repleta de hesitações, principalmente do lado norte-americano. A administração Trump ajudou muito a política do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e este não tentou esconder o seu apoio ao ex-presidente americano nas eleições. Mas isso agora acabou, e os israelitas estão à procura de uma maneira de reatar as relações calorosas com o novo presidente em Washington, o que obviamente não será um trabalho fácil.

O que se percebe até agora é que o presidente Biden não mencionou Israel no seu primeiro discurso de política externa, o que é um elemento muito importante para entender o que está a acontecer. Além disso, há uma desaceleração no cumprimento das obrigações americanas para com alguns países árabes, assumidas pelo ex-presidente Trump, a fim de os levar à normalização das suas relações com Israel. A única coisa que os responsáveis ​​pela política externa em Washington disseram até agora é que a embaixada americana ficará em Jerusalém, o que era amplamente esperado tendo em vista a posição do Congresso e as promessas feitas por todos os governos anteriores, mas foi apenas isso.

Continue a ler o artigo no site do Diário de Notícias.

As opiniões expressas neste texto representam unicamente o ponto de vista do autor e não vinculam o Centro de Estudos Internacionais, a sua direcção ou qualquer outro investigador.
Joe Biden | Foto de Gage Skidmore | CC BY-SA 2.0

CC BY-NC-SA 4.0 This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Mirko Stefanovic

Reseacher at CEI-IUL. Associate Professor at Law School of University NOVA in Lisbon. A Lawyer by education, he served as State Secretary and General Secretary at the Ministry of Foreign Affairs of Serbia. Between 1992 and 2001 he was Ambassador of Yugoslavia in Israel and between 2011 and 2015 he was Ambassador of Serbia in Portugal.

Leave a Reply